sábado, 28 de março de 2009

O dilema da Telefonia Celular

Tenho acompanhado de longe toda a discussão das antenas de celulares que emitem radiação não ionizada e que podem causar cancêr. È um tema polêmico e sem previsão de término.
Mas é importante ressaltar alguns números: Hoje no mundo são mais de 4 bilhões de assinaturas de celular, no Brasil já somos 158 milhões de usuários. Imagina se descobrem que as antenas base de celulares emitem radiação nociva a saúde? O que fazer? Acabar com a telefonia celular no mundo ou adaptar a rede existente dentro dos novos padrões estabelecidos? Para mim, sem dúvida nenhuma a telefonia celular é irreversível na evolução humana. Caso descubram que o modelo atual causa problemas á saude, moderniza-sae o modelo.
Mesmo que a exploração seja realizada por empresas particulares que visam o lucro, a telefonia celular é uma prestação de serviço em prol do benefício da comunidade. Nesta ótica, as empresas de celulares e o poder público tem que posicionar suas antenas de maneira que o serviço prestado seja o melhor possível e que forneça a segurança necessária aos vizinhos da antena. Penso que quando o poder publico define que é necessário a construção de uma estrada, indeniza-se o indivíduo em prol da coletividade. No caso da telefonia deveria ser assim, se a colocação da antena em determinado lugar é em benefício da coletividade, que se indenize o indivíduo. Ou seja, se uma antena tenha que ficar 10 ou 15 metros de distância como margem de segurança para a vizinhança, que tenha e que indenize os possíveis individuos prejudicados. Em caso de nova regulamentação que passe esta distancia para 20 ou 30 metros as operadoras devem se adequar. O que não pode acontecer é a utilização política deste tema proibindo a instalação da antena neste ou naquele bairro, neste ou naquele lugar pura e simplesmente pela indisposição de alguns, prejudicando o coletivo. Se observarmos bem o que é a telefonia celular hoje?´ è uma grande colcha de retalhos onde os sinais dos telefones pegam bem e pegam mal em função destas indisposições, individualismos e destes políticos oportunistas.

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