segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O CASTELO DA DISCÓRDIA

(Foto: RAC) - Agência Estado

Não conheço o Deputado Federal Edmar Moreira, também não conheço seu filho Leonardo Moreira pessoalmente, conheço apenas a fama dos dois através das estórias que chegam de todos os lados, as famosas fofocas, comentários de pé de ouvido. Não faço juízo de valores porque eles tem ou não um castelo.

Por este motivo me sinto á vontade em comentar sobre a cobertura jornalística do castelo da discórdia.

Falar que este assunto é novo é brincadeira! coloco um link de uma reportagem que saiu na veja em 25/08/99 - http://veja.abril.com.br/250899/p_106.html . Mas o motivo deste post não é para condenar nem absolver o Deputado e sim da mudança de humor da imprensa quanto ao assunto. Enquanto a pauta estava na esfera da construção e da riqueza do castelo, a imprensa correu atrás, divulgou como fato novo, fez o espetáculo que estamos acostumados a ver. Quando começou a aparecer denúncias sobre dívidas do deputado com o INSS, dívidas trabalhistas, processos (mais de 3.000), a imprensa se divertiu colocando em dúvida a moral do deputado, a sua postura como empresário, etc, etc. Para este assunto tenho o seguinte pensamento, se está sendo discutido na justiça onde é o fórum correto para este assunto, se deve ou não, é problema do judiciário resolver, se deve vai ter que pagar, se não deve ácabou o problema. A No ponto de vista moral quem deve julgar é a população, se deve reelegê-lo ou não. Agora o que me impressionou foi como esfriou rápido o assunto sobre o cassino montado para atender muitos empresários e políticos influentes ao ponto da globo visitar o castelo e mostrar que ele além de estar inacabado, está mal conservado e vazio.

Não compete a mim também julgar se tinha ou se não tinha cassino, mas o que me chamou a atenção foi a rapidez que este assunto saiu de pauta e como a globo foi blasé colocando em cheque inclusive a credibilidade de uma jornalista que eu e o veríssimo gostamos Muito - Patrícia Poeta (colorada roxa). A reportagem tentou passar a impressão que por estar vazio e "inacabado", nunca foi usado, muito menos para a jogatina. Mas a fofoca que se espalha diz que o jogo corria solto e que nos finais de semana chegava a ter 60 funcionários para atender a demanda de visitantes ilustres. Nunca estive no castelo, nunca gostei de jogar e como sou igual a São Tomé, então também não posso dar ouvidos, mas com a rapidez que morreu o assunto e com o novo direcionamento da imprensa me leva a pensar que esse assunto interessa morrer o mais rápido possível e que tem muita carne debaixo deste angú, ou talvez muito tubarão debaixo deste vatapá. AH! Se as paredes do castelo falassem!

Um comentário:

  1. Meu nobre,muito bem colocada as suas palavras neste post.
    Um abraço e boa semana.

    William Xavier

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