sábado, 31 de janeiro de 2009

Capoeira escorrega e logo está de pé, quem fica no chão capoeira não é!

Já estava demorando fazer o primeiro post de capoeira. Esta é uma paixão quase tão grande quanto torcer para o Campeão de Tudo! Aliás acabamos de bater o Uruguai no Sub-20 por 3X2, Só o Walter, atacante do colorado, titular da seleção fez dois. Mas voltando a capoeira, pretendo falar mais da cultura, da história, da sua importância, dos seus rituais, como dizemos da sua malemolência. A foto dos berimbaus é proposital porque as pessoas não sabem distinguir uma roda de capoeira de acordo com a formação dos seus instrumentos. A Orquestra, como chamamos da capoeira angola é formada por três berimbaus (acima) um pandeiro, um atabaque, um agogo e um reco-reco. Os três berimbaus são:
O Gunga ou Berra Boi - Berimbau de cabaça grande e som grave, tem a função é marcação o toque base de todos os instrumentos, além de coordenar o ritmo de jogo dos capoeristas;
O Médio - Berimbau de cabaça de tamanho médio , pouco menor que a do Gunga . Produz som médio grave e tem a função de marcar, tocando o inverso do toque do Gunga;
O Viola - Berimbau de cabaça menor, produz som agudo e tem a função de solo e improviso.
Bom, eu fui apresentado a capoeira em 1987 em Belo Horizonte, na Histórica academia Neguinhos de Sinhá do Mestre Mão Branca (atual capoeira Gerais) e meu mestre na época foi Paulão (hoje ensinando capoeira na Suiça), depois quando fui morar em Varginha em 1993, treinei na academia Movimento com o contra-mestre Rogerinho, na sequência, vim morar em Juiz de Fora em 1998 e me transferi para a academia Zabelê do contra-mestre Haron onde estou até hoje. Neste tempo todo tive alguns descontinuamentos nos meus treinamentos, mas estamos aí quase formando como professor (faltam só dois estágios). Abaixo coloco algumas fotos com legendas explicativas.

Mestre Haron, Varginha (meu apelido na capoeira) e a China no pandeiro

Batizado dos Contra-mestres segundo grau Negão e Pigmeu - Estou no Pandeiro - se não tivesse parado de treinar por algum tempo hoje já seria contra-mestre primeiro grau.


Esta é uma das emoções da capoeira - entregar a primeira corda de Adulto para meu filho Rafael (apelido Amendoim) ele já faz capoeira a 10 anos e passou por todas as graduações infantis.

Este é o outro orgulho - graduar o meu filho pedrinho (apelido Cajuzinho) junto com seu avô Arnaldo - ele adquiriu a 5ª graduação infantil (corda amarela escura)


Foto dos novos alunos adultos batizados na nossa academia - Zabelê Capoeira que tem o conceito de educar através da capoeira. IÊ!

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